O perfeccionismo é um conceito bastardo, contrabandeado para a ética da tecnologia. ( Rollo May)

Fui comprar uma televisão e o vendedor mostrou-me vários modelos, tamanhos, etc…. Tinha em mente um modelo. Mas, o vendedor conseguiu complicar minha escolha. Tinha em mente uma marca e adivinhem! Acabei comprando outra! Como assisto muito pouco este fato não fez grande diferença na minha vida.

No entanto escolhas que são importantes para a minha vida, tais como de profissão, parceiro, casa, etc… estão influenciadas por minhas emoções e pelas consequências que interferirão nos outros que fazem parte da minha vida.

Sabemos que toda mudança gera ansiedades depressivas e paranoicas. Isto é se escolho uma coisa abro mão de todas as outras e sempre existe uma perda. Exemplo: Consigo morar num lugar melhor, mas perco meus amigos, minha vizinhança. Já as paranoicas acontecem porque não sei se dará certo. É o famoso e se, e se, e se?

A vida é feita de escolhas. Só poderemos saber se acertamos ou não a posteriori, nunca a priori. Logo, será que existe escolha perfeita? 

Quando as consequências da escolha não foram as adequadas normalmente ficamos arrependidos e nos culpamos. Prefiro afirmar que somos responsáveis por nossas escolhas. O paradoxo é que mesmo não escolhendo faço uma escolha.

Escolher é decidir sobre que caminho tomar. Assumir riscos é necessário. Don Juan do livro de Carlos Castaneda afirma: “Todos os caminhos são o mesmo: não levam a parte alguma, mas um tem coração e o outro não. Um torna a viagem prazerosa; enquanto o sagues és um com ele. O outro te fará maldizer tua vida. Um te faz forte, o outro te debilita.”

Três fatores são necessários para a decisão do caminho.

O que fazer?

Como fazer?

Quando fazer?

Normalmente erramos num destes itens.

Analisar os fatores para uma decisão mais adequada é preciso. Com a ajuda de um profissional pode ficar mais fácil, pois podemos descobrir as crenças limitantes, os medos e o que nos impede de transformar nossa vida e se nosso caminho tem coração.